“Não sei qual é a chave para o sucesso, mas a chave para o fracasso é tentar agradar todo mundo” – (Bill Cosby, comediante)

E depois de mais de 2 anos, eu volto a escrever nessa birosca… Muita coisa mudou, inclusive o senhor que vos escreve… Sim! Senhor! Desde a última vez eu me casei e venho levando uma vida a dois (e muito feliz! Thank you very much!). Aí vem a pergunta: “mas, seu gordo, por que você diz que está feliz e põe um título desses?”. Pois bem, amiguinho que lê essas palavras, a verdade é que nem sempre foi assim.

Nesse últimos anos – não consigo rastrear quantos – caminhei para um estado de depressão latente, aonde nada me animava. Tinha uma família que, mesmo com problemas como todas, é ótima. Tinha diversos amigos com quem podia passar o tempo e conversar. Tinha uma namorada/noiva maravilhosa que, além de compreensiva, sempre me incentivava a crescer. Tive diversas mudanças de trabalho, mas no final, estava num emprego estável e numa empresa muito tranquila de se trabalhar. No entanto, nunca entendi o porquê desse vazio.

Hoje estou numa nova fase da minha vida. Não apenas porque acabou de começar 2014 e as resoluções que naturalmente surgem, mas porque resolvi dar mais uma chance a essa nova forma de vida. Esse últimos meses estou como consultor para a PWI, empresa na qual trabalhava, além de pegar alguns projetos muito legais e me envolver com UX cada vez mais. E, além de um pouco mais de tempo para curtir minha esposa e amigos, algo vem explodindo nessa cabecinha gorda: uma necessidade louca de criar! O mais estranho: criar em geral!

Tenho vontade de voltar a tocar em diversas bandas, vontade de retomar minhas composições (seja em inglês, português ou qualquer outra língua… rs), tenho uma vontade louca de retomar algo que fazia há muito tempo que é desenhar e sempre achei que era ruim demais para fazer, talvez ir para pintura também e, algo que há tempos não conseguia me empolgar para fazer que é isso aqui: escrever!

Assim como acontece no meu trabalho, não consigo desligar. Sem falar na cobrança. O famoso “8 ou 80″ que me assombra há tempos. E com isso, vou deixando o que eu gosto se não for pra fazer algo que seja maravilhoso e que agrade todo mundo. Como na própria frase do começo desse post, isso é ridículo e, infelizmente, perdi alguns anos da minha vida por conta disso. E até trocaria a palavra “sucesso” por “felicidade” mesmo.

Criar é algo ótimo. Hoje percebo que, mesmo essas palavras piegas que talvez não “bata” em você do jeito certo, elas precisam ser colocadas para fora. E se caso você se identifique, eu realmente recomendo que você dedique tempo para fazer o que realmente gosta. E tente criar algo com o que você sabe… Cobrança zero! (Você já tem o suficiente de cobrança no seu trabalho). Você vai se surpreender.

Esse post é mais um desabafo do que um conteúdo específico. Logo menos devo colocar algo novo por aqui, seja sobre música, seja sobre filme, seja sobre política, seja sobre mim, seja sobre você, e o melhor de tudo é que realmente me fará um pouco mais feliz na vida. Seja bom ou ruim, será meu e sincero!

Mais uma vez, obrigado por chegar até aqui!